Depois de 21 horas de viagem, com escala em Paris e uma paragem em Bangkok, percorridos mais de 11.000 km, chegámos ao Viet Nam!!
Optámos por iniciar a visita ao país pelo sul, terminando em Há Nôi, aterrámos no aeroporto da cidade de Ho Chi Minh, antiga Saigão.
Depois de um processo confuso para obtenção do visto, da passagem pela alfândega e da recolha das bagagens esperava-nos o forte impacto de um clima tropical, cuja temperatura rondava os 36 graus.
As primeiras coisas que fizemos foi levantar dinheiro num ATM existente no aeroporto. De inicio a tarefa não foi fácil, pois ainda não estávamos familiarizados com a moeda, nem tão pouco com a discrepância entre o Dong vietnamita e o euro, na proporção de 1€ equivaler a cerca de 25.000 VND (Dongs). Para começar levantámos logo 8 milhões de Dongs, donde resultou um molho de notas considerável, que dividido em dois não cabia na carteira!
Os levantamento em ATM implicam o pagamento de uma comissão, que conforme os bancos a que a caixa automática está associada, varia entre 2.000 e 5.000 VND, para além das demais comissões e taxas cobradas pelos bancos em Portugal.
Através de um balcão à saída do aeroporto (não percebi se era uma agência de turismo ou não) reservámos um táxi, o qual pagámos 135.000 (5.20€), que nos levou ao hotel.
Pelo caminho deparámo-nos com uma cidade dominada pelo ritmo frenético das pessoas e pelo buzinar constante das motas: características das cidades asiáticas.
Ho Chi Minhg, apesar de não ser a capital, é a cidade com mais habitantes do Viet Nam. Pelo que nos podemos perceber a cidade está em franco crescimento, com a construção e modernos edifícios, escritórios de empresas multinacionais, lojas de marcas internacionais, etc, denotando um forte crescimento económico. Paralelamente encontram-se bairros onde se conserva o ambiente tradicional e calmo onde as casas, que ainda mantêm as portas abertas para a rua, se intercalam com oficinas e lojas de pequeno comércio.
Nos fins de tarde em Saigão, o jardim ou parque Công Viên, perto do Distric 1, fica cheio de actividade; enquanto nas avenidas circundantes o trânsito circula ao ritmo frenético das buzinas, inumeras pessoas, de várias idades, dedicam-se a pasear, a praticar Thai Chi, a fazer aeróbica, a jogar um tipo de jogo semelhante ao volei (mas jogado com os pés e com uma bola feita de bambu), ou simplesmente a desfrutar do fresco do fim de tarde; mas a actividade que tem mais adeptos e um jogo, particado por duas pessoas, que consiste em não deixar cair ao chão uma espécie de “pena” com uma base em plástico, que pode ser atirada ao ar com qualquer parte do corpo, menos com as mãos. Vêm-se verdadeiros “profissionais” deste jogo, que executam verdadeiras acrobacias.
Praticamente todas as mulheres vietnamitas andam na rua de cara tapada: ou com um lenço que serve também para segurar o chapéu de bambo ou com umas máscaras que se prendem nas orelhas. Inicialmente pensámos que era devido à poluição das cidades mas deve-se ao facto dos vietnamitas apreciarem a pele branca. Também é frequente ver as mulheres de luvas.
Quanto à roupa, os homens vestem-se de forma ocidental; as mulheres usam calças (só nas grandes cidade se encontram raparigas novas de saias), até aos pés ou pelo meio da perna e camisas de mangas compridas.
Praticamente todas as mulheres vietnamitas andam na rua de cara tapada: ou com um lenço que serve também para segurar o chapéu de bambo ou com umas máscaras que se prendem nas orelhas. Inicialmente pensámos que era devido à poluição das cidades mas deve-se ao facto dos vietnamitas apreciarem a pele branca. Também é frequente ver as mulheres de luvas.
Quanto à roupa, os homens vestem-se de forma ocidental; as mulheres usam calças (só nas grandes cidade se encontram raparigas novas de saias), até aos pés ou pelo meio da perna e camisas de mangas compridas.
Depois de termos passado uns dias junto às margens do Mekong, regressamos a Ho Chi Minh onde passa-mos o resto da tarde e dormimos uma noite antes de apanhar-mos o avião que nos levaria até Da Nang, localizada no centro do apís junto à costa.
Quando chegámos à cidade, já sob umas nuvens densas e negras começou a chover torrencialmente, tendo em poucos minutos enchidos as ruas de água. Soube bem pois a temperatura ficou mais amena, mas por outro lado estas chuvas antecedem a chegadas das monções.
Para essa noite tentámos ficar no hotel onde tinhamos estado anteriormente, mas como estava completo, optámos pelo que se encontrava em frente, e sobre o qual já tinhamos referencias de uns aimigos portugueses que lá tinham ficado: Hotel Duc Vuong, regido pelo slogan "we are a family".
Este foi o unico hotel a "sério" onde estivemos durante toda a viagem: com staff fardado, pequeno almoço self-service com comida vietnamita como ocidental, ar-condicionado, televisão, internet grátis, serviço de quartos, pessoal para carregar as mochilas, saboetes e escovas de dentes.... um luxo. Como era só uma noite, optámos pelo quarto mais pequeno e barato, a 22$.
Hotel Duc Vuong
195, Bui Vien
Dist 1
(84.8) 392 069 92
Como o lema do hotel é "we are a family", fomos convidados juntamente com os outros hóspedes, para um jantar oferecido pelo hotel. Assim à hora marcada esperáva-nos uma mesa repleta de iguarias da cozinha vietnamita: peixe com especiarias, tofu recheado com tomate e molho de peixe, noddles com vegetais, uma especie de caldeirada, tudo acompanahdo de arroz. A mesa foi partilhada com mais uma dúzia de pessoas das mais variadas nacionalidades: suecos, tailandeses, mexicanos, chineses e japoneses.... que terminaram o jantar em amena conversa sobre as diferenças entre culturas.
Hotel Duc Vuong
Aeroporto de Ho Chi Minh, Terminal de voos domésticos
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